A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) divulgou imagem do cativeiro onde a bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos, de 1 ano e cinco meses,foi encontrada em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
A menina foi sequestrada por uma mulher de 40 anos que fingiu ser agente de saúde. Ela abordou a família na quinta-feira (23), em Curitiba, e foi presa na sexta (24).

A polícia chegou até o local por meio de câmeras de segurança que ajudaram a rastrear o veículo que foi usado no crime.
No cativeiro, agentes encontraram a bebê e a suspeita, que teve a prisão preventiva decretada após passar por audiência de custódia. Relembre o caso abaixo.
Segundo a Polícia Militar (PM-PR), a suspeita foi até a casa da família no bairro Parolin. Vestida com um avental branco e máscara, ela disse ser agente de saúde e que havia recebido uma denúncia contra a mãe.
A mulher alegou ser necessário realizar um exame de sangue para confirmar que Érica não faz uso de drogas e bebidas alcoólicas. Ela pediu, então, que Érica fosse com Eloah até o carro porque levaria as duas até o exame.
Érica entrou no carro e as três deixaram a casa. No trajeto, a suspeita pediu que a mãe tomasse um líquido que estava em uma garrafa, dizendo ser vitamina. Em seguida, a mulher pediu que a mãe colocasse Eloah na cadeirinha.

Assim que saiu do veículo e posicionou a criança, a mulher acelerou o automóvel sem placas e fugiu.
Depois de investigações e denúncia que o carro da suspeita foi visto em Campo Largo, policiais do serviço de inteligência da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE) chegaram ao cativeiro em que a mulher e Eloah estavam na sexta-feira (24).
A bebê foi encontrada com o cabelo cortado, pintado e alisado.
A mãe, pai e tia de Eloah foram até a sede do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Trigre), em Curitiba, em viaturas descaracterizadas da PC. Em seguida, viaturas também chegaram com a criança, que foi entregue à família, e a suspeita, que foi presa em flagrante.
A suspeita permaneceu na sede do Tigre e foi ouvida pelo delegado Thiago Teixeira, antes de ser transferida para uma cadeia na região de Curitiba.
Ela contou que queria uma criança para criar como filha e não tinha um alvo específico.(com g1)