Uma mulher de 31 anos e o filho dela, de 9, foram assassinados a facadas na madrugada desta quinta-feira (23) em Forquilhinha, no Sul de Santa Catarina. O suspeito de cometer o crime é ex-companheiro da vítima, identificada como Mayara Vitalli, e padrasto do menino, segundo a Polícia Militar.
O crime aconteceu por volta das 3h, no bairro Santa Ana. Vizinhos relataram aos policiais que ouviram gritos na rua e viram o homem esfaquear as vítimas. Depois, ele fugiu de bicicleta, foi até outra casa em que morava e colocou fogo no local.
Nesta manhã, por volta das 8h50, o delegado João Westphal confirmou que ele foi detido em Maracajá, na mesma região, e foi levado à delegacia de Criciúma, principal cidade da região.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser chamado, mas a criança e mulher morreram ainda no local. Mãe e filho moravam em uma casa de madeira no fim da rua.
Em relatório enviado à imprensa, a PM tratou o caso como homicídio seguido de feminicídio. Conforme Mário Luiz, comandante do 9º Batalhão da PM, o crime ocorreu no contexto de violência doméstica.
Incêndio após crime
Ainda segundo o comandante, o autor do crime foi até a pousada que estava morando, ateou fogo no imóvel, e fugiu. A Polícia Militar foi até o local e encontrou uma faca com sangue e cabelo.
O homem suspeito de matar Mayara Vitalli, de 31 anos, e o filho dela, dteve a prisão mantida. A decisão se deu após audiência de custódia realizada nessa quinta-feira (23), conforme o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
Conforme o delegado José Antônio Amabile, o flagrante foi convertido em prisão preventiva, e o processo está em segredo de justiça. O suspeito ligou para a polícia para se entregar, e foi capturado em Maracajá. Ao ser interrogado, ele disse que não se lembrava do ocorrido.

— Ele falou que estava sob efeito de drogas, que lembrava de estar com a faca, mas não recordava o que aconteceu. Ainda alegou que não possuía motivos para cometer o crime, pois não tinha nada contra a vítima — conta o delegado.
Os dois haviam tido uma relação de cerca de nove meses e o homem chegou a morar na casa onde aconteceu o crime. De acordo com a Polícia Militar (PM), foi informado que eles estavam separados há aproximadamente um ano.(com g1)