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Mãe que mantinha filha com necessidas especiais em cárcere privado é presa em Ponta Grossa

A investigação que prendeu uma mulher de 50 anos suspeita de agredir e manter a filha amarrada e desnutrida começou após a vítima ser vista nua na rua. As informações são da delegada Claudia Kruger, responsável pelo caso.

A vítima tem 30 anos, tem diagnóstico de esquizofrenia, e foi encontrada vivendo em condições de abandono, explica. A mãe dela foi presa preventivamente e deve responder por cárcere privado, com três agravantes.

A delegada conta que a Polícia Civil foi acionada no dia 2 de junho após moradores verem ela sem roupas na rua.

“Essa moça, na realidade, havia escapado de uma residência próxima. Na casa, verificou-se o estado extremo de abandono em que essa moça vivia, em um ambiente insalubre, e também que apresentava visível estado severo de desnutrição”, detalha.

A residência fica na Vila Nova, nas proximidades do Jardim América.

“A mãe construiu um muro alto na frente da residência, provavelmente para que ninguém visse o que se passava no local”, afirma a delegada.

No mesmo dia, a vítima foi encaminhada ao hospital e a polícia começou a investigar o caso.

A suspeita foi presa preventivamente no sábado (8) pelo crime de cárcere privado, agravado pelo fato de ter sido cometido contra a filha, por perdurar mais de 15 dias e por causar sofrimento extremo à vítima, devido aos maus-tratos praticados, explica a delegada.

A pena prevista pelo Código Penal é de dois a oito anos de reclusão.(com G1)

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