A Justiça decretou a prisão preventiva do médico ginecologista e obstetra Felipe Sá, preso em Maringá, norte do Paraná,suspeito de abusar sexualmente de 42 mulheres. Ele foi indiciado por violação sexual mediante fraude, violência psicológica e estupro de vulnerável.
O pedido de prisão preventiva, válida por tempo indeterminado, foi feito pelo Ministério Público. O profissional estava preso temporariamente.
A Justiça entendeu que Sá deve ficar preso preventivamente “pela manutenção de ordem pública” e por considerar que “há indícios de autoria” nos crimes investigados.
No começo de julho, a defesa do médico pediu a soltura dele ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), o que foi negado.
Em depoimento à Polícia Civil, Sá optou pelo silêncio. Segundo a investigação, os crimes foram cometidos dentro do consultório particular dele.
De acordo com o delegado Dimitri Tostes, responsável pelo caso, o médico hipnotizou uma das vítimas para depois abusar dela.
Conforme o delegado, Sá procurava criar um ambiente de confiança com as pacientes para, na sequência, cometer os crimes. (com g1)