O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) suspendeu temporariamente as produções de bebidas em uma das fábricas da Solar, considerada a segunda maior fabricante da Coca-Cola no Brasil. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira, 4, e foi tomada devido a uma suspeita de contaminação na linha de produção. No momento, 9 milhões de litros estão sendo analisados.
A Solar tem várias unidades pelo país, mas apenas uma fábrica em Maracanaú (CE) foi paralisada.
Segundo Fávaro, foram identificados componentes do refrigerante, como a cafeína, no líquido de resfriamento, que é composto por etanol (álcool) alimentício.

Mas o ministério quer saber se o inverso ocorreu, ou seja, se há etanol (álcool) alimentício dentro do refrigerante. E, por isso, decidiu paralisar a fabricação.
Segundo Fávaro, caso seja confirmada a contaminação, não existe risco para a saúde, mas uma questão comercial, uma vez que refrigerantes não contêm álcool.
“Esta empresa usa o etanol alimentício e água no processo de resfriamento. Se tiver a presença de etanol alimentício [no refrigerante] não pode comercializar. Mas, se por acaso alguém consumir, não vai morrer”, disse o ministro.
A Solar informou a que a pausa na produção foi realizada preventivamente. “Estamos conduzindo testes rigorosos para comprovar a total segurança de nossos produtos”, diz a empresa, em nota. “A Solar segue rigorosos protocolos de controle sanitário e de qualidade, reafirmando seu compromisso com altos padrões internacionais de produção, segurança alimentar em todas as etapas.”
“Reiteramos que nossos produtos são 100% seguros, sem qualquer risco para os consumidores”, completa a Solar.(com g1)