Rádio Liberdade FM 
OUÇA AQUI!

Quem é e como vive a única irmã ainda viva do papa Francisco

Do quinteto, apenas uma filha ainda está viva: María Elena Bergoglio, de 76 anos, que está sob cuidados de freiras na Argentina, por problemas de saúde.

O papa Francisco, que faleceu nesta segunda-feira, 21, era o mais velho de cinco filhos.

Antes que o irmão fosse a Roma para o conclave, de onde sairia eleito, os dois se despediram com um “te vejo quando voltar”.

Afinal, ele havia chegado perto anos antes, na votação que elegeu o cardeal Joseph Ratzinger, mais tarde conhecido como Bento XVI.

O reencontro nunca aconteceu. Ela, que estava impossibilitada por ordens médicas de fazer longas viagens de avião, não via Francisco desde que ascendeu ao Papado, há 12 anos.

María Elena é a caçula. Seus outros irmãos mais velhos, Oscar, Marta Regina e Alberto faleceram entre 1997 e 2010. Assim como o resto do mundo, ela acompanhou o conclave de 2013 e achava que Francisco cujo nome era Jorge Mario, não seria escolhido.

Afinal, ele havia chegado perto anos antes, na votação que elegeu o cardeal Joseph Ratzinger, mais tarde conhecido como Bento XVI. Na ocasião, Bergoglio recebeu 40 votos, mas pediu que os seus apoiadores desistissem e apoiassem Ratzinger. Ela achou que a história se repetiria.

“Assim que ouvi ‘Jorge Mario’, congelei completamente. Nem cheguei a escutar o sobrenome nem o nome que ele havia escolhido como Papa. Comecei a chorar, inconsolavelmente”, relembrou em entrevista ao jornal argentino La Nación.

No mesmo dia, o primogênito ligou para ela. O novo pontífice pediu que avisasse o restante da família que estava bem e que não conseguiria ligar para todos, mas que confiava nela para passar a mensagem a diante.

Um gesto de cumplicidade fraterna. Eles também combinaram que María Elena não viajaria para Roma para a cerimônia de posse.Ela acompanhou a transmissão pela televisão, sem conter as lágrimas.

“Ele sempre foi um irmão muito companheiro, muito presente, apesar das distâncias e dos compromissos com a Igreja.

Falamos uma vez por semana, trocamos cartas e nos organizamos para compartilhar algum almoço em família, nos quais, até pouco tempo atrás, ele mesmo cozinhava”, afirmou María em entrevista à revista Hola argentina antes do falecimento de Francisco.(com veja)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade
Notícias Relacionadas
Publicidade
Categorias
Redes Sociais