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Superlotação em cadeias do Paraná dobra em três anos e estado tem 7 mil detentos a mais do que sistema suporta

A superlotação em presídios do Paraná mais do que dobrou entre 2021 e 2023. Segundo dados da Polícia Penal do estado (PPPR), atualmente, o sistema carcerário tem 7.380 detentos a mais do que suporta. O número é resultado da comparação entre o total de presos e a capacidade de vagas.

Para a Defensoria Pública, uma das fontes do problema é o superencarceramento.

O levantamento mostra que, apesar da criação de 5.074 vagas entre 2021 e 2023, o problema persiste.

Nos últimos três anos, a quantidade de detentos no estado subiu 32%,passando de 27.021 para 35.834. Para a Polícia Penal, o problema aconteceu após assumir, em 2021, a gestão de 14 presídios e 57 carceragens que eram então administradas pela Polícia Civil (PC-PR

Londrina, a regional mais superlotada

Dados da Polícia Penal apontam que a regional de Londrina é a com a maior superlotação no Paraná. São 6.632 presos para 4.741 vagas, um déficit de 1.891 vagas.

A região abriga mais de 20 unidades penais, entre penitenciárias e cadeias, do norte e norte pioneiro do estado.

A superlotação é maior do que a regional de Curitiba, que tem 10.239 presos e 8.960 vagas, um déficit de 1.279 vagas.

No Paraná, a única região sem presídios superlotados é Foz do Iguaçu. São 3.530 presos para 3.572 vagas.(com g1 paraná)

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