O vereador Silvio Marcos Murbak (Republicanos) de São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná foi preso nesta sexta-feira (26) em operação da Polícia Civil.
Conforme o advogado de defesa dele, a prisão não tem ligação com a ocupação política do vereador e sim, com suspeita de estupro de vulnerável, mas que não irá se manifestar ainda.
“A acusação é um fato alheio a questão política dele […] A acusação é de estupro de vulnerável, mas a respeito da acusação, a defesa não vai falar porque não conhece os fatos ainda. Só vamos nos manifestar somente após tomar conhecimento do conteúdo dos fatos que está sendo acusado”, afirmou o advogado de defesa de Murback, Ivair Vamerlatti.
A Polícia Civil afirma que a investigação corre em segredo de Justiça, mas que o inquérito deve ser concluído ainda nesta sexta.
“Mandados foram indeferidos na tarde de ontem (quinta) pela vara criminal aqui da comarca de São Miguel do Iguaçu, forma cumpridos hoje (sexta) pela manhã e como o inquérito está bem adiantado, espero finalizar ele ainda hoje e disponibilizar aos juízes e promotores da comarca para que eles possam analisar o restante das informações produzidas”, afirmou o delegado Walcely Almeida.
A Câmara de Vereadores de São Miguel afirmou que não irá se manifestar, por enquanto, sobre a prisão do parlamentar.
Mesmo posicionamento foi informado pelo Partido Republicanos, que disse que não pretende falar sobre a prisão de Murbak.
Prisão em 2018
Murbak foi preso em 11 de outubro de 2018 em operação que investigou suspeita de irregularidade no transporte escolar do município.
Ele foi investigado por participação em um suposto esquema de fraude na prestação do serviço de transporte escolar do município. Na primeira fase, deflagrada no dia 26 de setembro de 2018, ele já havia sido levado à delegacia para prestar depoimento e liberado.
Segundo os investigadores, foram identificadas fraudes nos contratos de quilometragem do transporte público escolar da cidade. Com o esquema, de acordo com a polícia, os veículos não percorriam cerca de 40% da quilometragem contratada.
As irregularidades causaram prejuízo de aproximadamente R$ 1,4 milhão ao município, conforme a polícia.
Por G1