Givanildo Rodrigues Maria, de 33 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por homicídio, estupro de vulneravel e ocultação de cadaver frente a morte da propria enteada, Kameron odila Gouveia de 11 anos de idade.
A morte aconteceu em Guaraqueçaba, no litoral do Paraná. Antes do corpo da criança ser encontrado, Kameron chegou a ser dada como desaparecida pela Polícia Civil (PC-PR). O homem confessou o crime e disse que matou a enteada asfixiada.
Na denúncia do MP, pesa contra Givanildo, também, uma qualificadora por recurso que impossibilitou a defesa da vítima.A promotora Ana Carolina Lacerda Schneider, que assina o documento encaminhado à Justiça, afirmou que o homem apresentou “manifesta vontade de matar”. Destacou, também, que a morte de Kameron aconteceu no âmbito de violência doméstica e familiar, uma vez que ele era padrasto da criança.
A Justiça não tem prazo para aceitar ou recusar a denúncia. Ele esta preso desde o dia (29) de abril.
Em nota, o advogado Cristiano Dias Souza, que defende Givanildo, disse que se manifestará oportunamente “quanto aos questionamentos da ‘confissão’, considerando, algumas controvérsias […] visto que no ato da oitiva pela autoridade policial, o acusado estava desacompanhado de advogado”.
Disse, também, que está “tomando conhecimento dos fatos, dos documentos e indícios contidos nos autos do processo”.
Denunciado confessou o crime
À polícia, ele afirmou que asfixiou a menina durante o abuso sexual e, em determinado momento,percebeu que ela estava morta. Na ocasião, ele deu detalhes ao delegado sobre como descartou o corpo da menina.( com g1)